Lembro de tudo que houve
De tudo o que ia haver
Do que não foi nada
Dentro dos nadas que havia
Porque eu não esqueço nada
A não ser de te esquecer
Nem ao meio-dia
Nem de madrugada
Eu não esqueço nada
Eu não esqueci
Nem o alivio do fim
Nem o delírio do começo
Nem um dia comum
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